quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Barragem do Caia: Ainda longe da capacidade máxima

O nível das águas da barragem do Caia aumentou de 58 milhões de metros cúbicos para 71 milhões nas duas últimas semanas devido á pluviosidade registada, revelou Aristides Chinita, da Associação de Beneficiários do Caia.

Em declarações à Rádio Portalegre, Aristides Chinita adiantou que o nível de armazenamento de água na barragem do Caia, já é suficiente para assegurar a campanha de rega de 2010.

De acordo com o mesmo responsável o nível das águas ainda não atingiu metade da capacidade da albufeira, que pode armazenar 185 milhões de metros cúbicos.

Localizada nos concelhos de Arronches, Elvas e Campo Maior, a barragem do Caia é do tipo contrafortes e entrou em funcionamento em 1967.
A sua construção deve-se ao plano elaborado durante o Estado Novo, para reconversão da agricultura no Alentejo. No entanto, como testemunha a inscrição gravada no cilindro de pedra que se encontra no início da barragem, quando se vem de Campo Maior, os objectivos da construção desta barragem eram muito mais vastos.

“A rega é considerada magno problema de interesse simultaneamente económico, social e militar que como nenhum outro contribuirá para a valorização do património nacional, para a criação de riqueza pública, para a absorção do nosso excesso demográfico e para o desenvolvimento do comércio interno e externo do país.

Salazar"

2 comentários:

  1. É curioso como a Associação de Beneficiários do Caia e em especial o seu porta voz Aristides Chinita nada diz sobre a qualidade da água poluída pelos excrementos de milhares de animais como ovelhas e vacas que pastoreiam diariamente dentro da área inundada da barragem

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  2. A mim não me parece nada curioso, pois o homem apenas representa os agricultores que regam e esses não se preocupam com a qualidade da água. Além disso, alguns desses agricultores são os mesmos que ocupam ilegalmente a barragem ou então são primos, amigos, etc.
    Mais do que curioso é o silêncio das Câmaras Municipais e dos Ministérios da Saúde e do Ambiente, que vai de vergonhoso a criminoso.

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