sábado, 13 de agosto de 2011

Alburquerque – Festival Medieval homenageia Inês de Castro e D. Pedro de Portugal

Conta a lenda que de Inês de Castro casou em segredo na vila de Alburquerque com D. Pedro de Portugal, verdade ou mentira, a história desse amor é revivida desde há 18 anos nesta localidade da província de Badajoz, graças a sua recreação histórica no Festival Medieval, que se vem celebrando desde 1994.

O que é sabido de ciência certa é que D. Inês de Castro permaneceu durante 10 anos na fortaleza de Alburquerque.

Foi esta história de amor que este sábado dia 13 de Agosto, fomos reviver a Alburquerque integrada no Festival Medieval que ali decorre de 11 a 14 de Agosto, repartido por diversas localizações do centro histórico e ladeiras do castelo desta localidade Extremeña, onde decorrem diversas actividades.

Na conversa que mantivemos com Ângela Robles, directora do Festival e da Universidade Popular em Alburquerque, ficamos a saber da envolvência da população que de forma voluntária e desinteressada colabora na realização do Festival, que começou com a participação de 100 pessoas na primeira edição e actualmente passa de um milhar de habitantes que hoje trabalham de forma directa, quer na confecção dos trajes, ornamentação das ruas ou ainda como figurantes e actores principais.

Ainda segundo Ángela Robles, no futuro a divulgação do Festival Medieval vai ter maior divulgação em Portugal, de forma a atrair ainda maior número de portugueses dada a partilha comum existente neste testemunho lúdico – teatral que envolve os amores de uma dama castelhana e um rei português.

Depois de um sábado com milhares de visitantes a percorrem o centro histórico de Alburquerque, o Festival vai encerrar este domingo dia 14, e nada melhor para retemperar forças do que começar a manhã pela rota da "Tapa Medieval", a decorrer nos bares cêntricos da vila com deliciosos petiscos da gastronomia Extremeña, como caldereta, Chanfaina, Jamón com Melón ou Jabalí en salsa de hierbas aromáticas.


Ainda à noite pelas 21h00, a não perder o Concerto Medieval na igreja de Santa Maria do Mercado, a cargo do "Grupo Alía Mundi - Abul Al Qurq", peregrinação pelas três culturas.

O XVIII Festival Medieval de Alburquerque, encerra com uma Ceia Medieval a ter lugar nos claustros do Convento de S. Francisco.

Em suma durante todo o fim-de-semana Alburquerque volta a reviver tempos de glória e miséria pontualmente reanimados e vividos nas ruas do bairro gótico, local onde se misturaram vendedores de especiarias, leprosos, cortesãs, Nobres, trovadores, vadios, artesãos, mendigos, soldados, gatunos, saltimbancos, mouros e ciganos, em definitivo, uma infinidade de personagens que levarão os visitantes a participar em diversas mostras e representações improvisadas nas estreitas vielas do bairro gótico cheias de tendeiros e bancas de venda, transformando o núcleo histórico um gigantesco e animado museu medieval, com a sua moeda própria “El Maravedi”, em utilização no decorrer do evento

Segundo reza a hostória:

D.Inês de Castro (morreu a 7 de Janeiro 1355) foi uma dama Castelhana, filha ilegítima de Pedro Fernandez de Castro com D. Aldonza Soares de Valadares, que se tornou conhecida ao ter sua história lembrada por Camões no Canto III de "Os Lusíadas", onde faz referência à "...mísera e mesquinha, que depois de ser morta foi rainha...". Foi amante e declarada postumamente esposa legítima de Pedro I de Portugal. E sua desventurada vida e controvertido casamento ainda faz com que historiadores se debrucem sobre o caso, procurando indícios se houve ou não um casamento.

Ficam umas quantas imagens registadas pela nossa objectiva e link para vídeo com os esponsais de D. Pedro e D. Inês de Castro
Vídeo - http://www.youtube.com/user/Moitas45#p/a/u/0/dezHEgAjuwc
















































































































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