quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Portalegre – Em greve de fome à porta do hospital

Uma funcionária do centro de saúde de Nisa entrou esta quarta feira dia 23 de Novembro, em greve de fome em protesto pelo atraso no pagamento dos vencimentos de novembro, aos funcionários da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano (ULSNA).

Segundo o porta-voz da Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano, Ilídio Cardoso, esta situação que impediu o pagamento de salários na passada segunda feira aos cerca de 1800 funcionários, prendeu-se com um erro de ordem técnica da responsabilidade da Autoridade Central dos Serviços de Saúde impediu que isso acontecesse na data prevista.

Sentada numa cadeira junto à entrada do hospital de Portalegre com um cartaz alusivo ao protesto, Maria Germana Carvalho, explicou que viajou para Portalegre com 5 euros emprestados por colegas, por não ter outros rendimentos para além do salário fruto do seu trabalho e que a falta de pagamento lhe está a causar problemas, pelo que decidiu protestar.

Maria Germana, que residiu em Arronches durante vários anos quando desempenhou funções no Centro de Saúde Local, referiu no decorrer do protesto que tem a sua conta bancária com um saldo negativo com cerca de 800 euros, tendo compromissos por regularizar como a renda de casa ou pagamentos ás finanças, que já deveria ter pago.

A ULSNA é constituída pelos hospitais de Portalegre e Elvas e por 15 centros de saúde dispersos por outros tantos concelhos do distrito de Portalegre.
Foto: Jornal Alto Alentejo

2 comentários:

  1. É lamentável termos que dizer para que serviu o 25 de Abril? Nunca pensei que isto viesse a acontecer. Quando vi num dos canais televisivos o Dr. Mário Soares dizer que o que se estava a fazer no nosso País em relação à situação financeira que poderia por em causa uma Banca Rota em Portugal, pensei que com os anos já se encontrava senil. Agora vejo que quem está senil são os actuais politicos que deixaram que voltassemos aos anos transatos em que se andava pelos montes a pedir um pouco de pão para dar aos filhos que estavam sem comer.
    Por favor sabemos que todos somos responsáveis pela situação em que estamos, mas que sejam os politicos a dar o exemplo e que se lhe tirem todos os subsidios e outros proventos que vergonhosamente continuam a receber (há quem receba 4 ou 5 reformas mais o vencimento actual e não contribua para ajudar a pagar o buraco financeiro em que nos poseram.

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  2. Espero que tenga toda la suerte del mundo y mi apoyo incondicional a los trabajadores Portugeses.

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